PEREIRA CANDIDATO A REVELAÇÃO

Foto: Luiz Henrique/FFC

O Instituto Mapa anunciou na tarde da última terça (27), a lista dos jogadores candidatos a revelação do Campeonato Catarinense 2018. Os atletas foram indicados por parte da imprensa esportiva de Santa Catarina. Dez nomes compõe a lista, entre eles, dois atletas do Figueirense; o lateral Raul e o volante Pereira. 

Dos nomes anunciados, Pereira é o jogador com o melhor futebol apresentado, além de ser finalista do campeonato. O jovem atleta alvinegro tem tudo para conquistar o posto de Jogador Revelação do Campeonato Catarinense 2018. Pereira atuou em 7 oportunidades; 6 jogos como titular, 1 como suplente utilizado, com 4 vitórias e 3 empates. 

Cada cabeça é uma sentença, e tudo pode acontecer.  Se os cronistas analisarem a lista com a razão, o volante Pereira será eleito a revelação do estadual. 

33 PONTOS EM 48 DISPUTADOS

Foto: Luiz Henrique/FFC

A vitória sobre o Hercílio Luz por 1 a 0 no último final de semana, foi a 9ª vitória do alvinegro na competição. Com a vitória, o time comandado por Milton Cruz chegou a 33 pontos em 48 disputados e garantiu matematicamente a vaga na decisão contra a Chapecoense.

Sem poder contar com jogadores apontados pelo torcedor como titulares da equipe, o Figueirense encontrou dificuldades para vencer o Hercílio, que briga contra o rebaixamento no estadual. O gol que deu a vitória foi anotado por Ferrareis, em jogada iniciada pelo lado esquerdo de ataque, cruzando toda a extensão da grande área, passando por toda defesa adversária, sobrando para o camisa 17 anotar o gol. 

Agora, restando mais dois jogos para o término da segunda fase (Chapecoense e Concórdia), e com remotíssimas chances do Figueirense trazer a decisão para Florianópolis, a competição perde em emoção, e deve ser de silêncio nos estádios de Santa Catarina. Mas a emoção no estado volta com força máxima no dia 08 de abril, e vou cravar, em Chapecó, na Arena Condá. 

FORÇA TOTAL SEMPRE

Com remotas chances de fazer a decisão em Florianópolis, a equipe do Figueirense entra em campo neste domingo (25) no Scarpelli.

Restando três jogos para o término da segunda fase, a equipe comandada pelo técnico Milton Cruz, vai enfrentar e equipe do Hercílio Luz, que tem um dos artilheiros da competição (Lima), e está na briga, juntamente de Concórdia e Inter de Lages, para se livrar do rebaixamento.

Sem poder contar com os atletas entregues ao departamento médico, o Figueirense deve utilizar nestes últimos três jogos, uma equipe alternativa. Se é o melhor a ser feito ou se será realmente feito eu não sei. 

Penso, que para chegar forte na decisão, os melhores precisam estar atuando também neste restante de competição, exceto, obviamente, os lesionados. Chegar na final com a equipe confiante e entrosada, aliada ao ritmo de jogo, pode ser fundamental. 

DESPREPARO TOTAL EM JOINVILLE

Graças a uma atuação infeliz do árbitro Héber Roberto Lopes, o Figueirense perdeu a sua invencibilidade no Catarinense 2018 e saiu da Arena Joinville derrotado.

Uma penalidade inexistente, resultando em expulsão e o gol anotado por Grampola, que deu a vitória ao Joinville. Mesmo com a péssima atuação do árbitro da partida, o Figueirense conseguiu criar oportunidade de gols, e por muito pouco, não conseguiu manter a invencibilidade na competição. 

Se dentro de campo foi de infelicidade total para a autoridade máxima da partida, para a autoridade máxima fora dele, também.
Após o apito final, uma confusão ocasionada pelos torcedores do Joinville que arremessaram uma bomba em direção aos torcedores alvinegros, onde desencadeou um tumulto, que acabou sendo muito mal administrado pela Polícia Militar que fazia a segurança do local. Sem justificar o arremesso da bomba e a invasão do gramado, autoridades que estavam ali, para manter a ordem, e se dizem preparados, se mostraram altamente despreparados psicologicamente para atuar em um evento como uma partida de futebol. Chute pelas costas, voadora, gás de pimenta e arma apontada para senhoras e crianças. O torcedor alvinegro mais uma vez, em Joinville foi vítima da ação dos que eram pra garantir a segurança do evento.

Para concluir, toda a desordem no final da partida, incentivada por um moleque que invadiu o gramado e tentou roubar uma faixa dos torcedores do Figueirense. O causador, nem spray de pimenta levou. É por isso que, cada vez mais, o futebol deixou de ser a 1ª, a 2ª ou até mesmo 3ª opção das pessoas para se entreter. O risco hoje é muito maior dentro de um estádio do que na rua correndo ou pedalando. 

NA ARENA, FIGUEIRENSE NÃO VENCE DESDE 2008

Faltando quatro jogos para o término da segunda fase do Estadual 2018, o Figueirense que está há oito pontos do terceiro colocado, segue muito próximo de conquistar uma vaga na decisão do campeonato já na rodada deste meio de semana, que será em Joinville diante do Jec.

O confronto no norte do Estado não será fácil, como de praxe. Vale lembrar que o time alvinegro não vence o Joinville na Arena há dez anos. A última vitória do Figueirense sobre o Jec foi no Estadual de 2008, quando venceu o tricolor do norte pelo placar de 1 a 0, gol anotado por Wellington Amorim. Se já não bastasse o histórico negativo na Arena, as baixas no time alvinegro, com relação ao departamento médico preocupa e muito o torcedor, já que atletas considerados titulares absolutos como Betinho, Cléberson e Lazaroni desfalcam a equipe. Visando a vaga na decisão, um empate na Arena Joinville na noite desta quarta (21) já é um bom resultado. 

Só é preciso abrir o olho com o Grampola, artilheiro do Estadual com oito gols. 

WILSON, O MAIOR GOLEIRO ARTILHEIRO EM ATIVIDADE NO PAÍS

Esse é mito! Ouso dizer que o goleiro do Coritiba Wilson, é o maior goleiro artilheiro em atividade no futebol brasileiro. 

De qualidade incontestável com as mãos, W1 como é conhecido por aqui, também começa a ser incontestável nas bolas paradas da equipe alviverde. A cada jogo que está em campo, Wilson aproveita a oportunidade e se firma ainda mais como ídolo dos Coxa Branca. A última oportunidade de Wilson foi no jogo de volta diante do Goiás pela Copa do Brasil no Couto Pereira, realizado na última 4ª feira (14). Penalidade marcada e ele estava lá pra converter. Mais um para o dvd. 

90 MINUTOS DE SÉRIE A

A classificação para a próxima fase da Copa do Brasil não veio, mas veio uma vitória no Horto e uma apresentação de gala do Figueirense diante do todo poderoso Atlético Mineiro. 

A vitória sobre o Atlético-MG por 2 a 1 no tempo normal não era impossível de acontecer, tanto é que aconteceu. O mais difícil realmente seria disputar a vaga através das penalidades máximas. Quando se tem um Víctor debaixo dos paus, a intimidação para com o adversário é quase que certa. E foi o que aconteceu, o êxito de Victor ao defender duas penalidades, ajudaram o Galo Mineiro a garantir a classificação.

Fica de aprendizado para o Figueirense a forma com que atuou diante do Galo em BH. Foi ofensivo, marcando no seu campo de ataque o adversário, forçando o erro na saída de bola do Atlético. Ou seja, a melhor defesa é o ataque, e quando propõe o jogo, as chances de vitória são maiores, já que a defesa alvinegra vem tendo atuações bastante consistentes. 

Esperança é o que o torcedor alvinegro mais tem nesse time. Pelo menos até aqui. 

ESTÃO VESTINDO O PEREIRA DE DIABO

Não é possível que a imprensa como um todo esteja apontando o volante Pereira como o causador, o motivador das agressões do Marquinhos Santos para cima do atleta alvinegro.

Ou essas pessoas que trabalham com o microfone tem medo do agressor reincidente, ou estão fazendo os torcedores e profissionais do Figueirense de palhaços. 

Se bem que, para eles, os advogados, em todas as confusões e agressões iniciadas pelo referido atleta avaiano, os culpados sempre foram os atletas do Figueirense. Paulo Roberto, Everton Santos e agora o Pereira. 

Nada, absolutamente nada explica o comportamento temperamental e agressivo do ídolo deles em todos os clássicos onde ele esteve em campo. Exceto quando o volante França ainda atuava pelo alvinegro. 

Uma coisa já conseguiram, desviaram o foco da postura descontrolada do Srº Claudinei Oliveira. Agora estão terminando de vestir o garoto Pereira como o diabo da história. 

M MENOS 10 - ELE SOLTA A MÃO E NADA ACONTECE

Não é de hoje, é desde sempre. Marquinhos Santos, para os avaianos e bajuladores, o "anjo loiro", aprontou mais uma. 

Como se já não bastasse os episódios de 2009 quando agrediu Moraes no Pacaembu, em 2011 agressão no Loco Abreu na Ressacada, em 2014 agressão em Éverton Santos e 2015 agressão em Paulo Roberto, agora em 2018 foi a vez de Pereira, o garoto revelação do Figueira, receber um soco do reserva e reincidente Marquinhos Santos. Em todas as situações de agressões envolvendo o referido, o TJD -SC não conseguiu puni-lo. A denúncia é feita, ele é julgado, é condenado, entram com efeito suspensivo, que depois vira multa e com o tempo é transformada em cestas básicas. 

A impunidade com este "atleta" existe e me parece que só com a aposentadoria dele, vai fazer com que estas cenas horrorosas vivenciadas no clássico de domingo (11), terminem no futebol catarinense de uma vez por todas. Ou existe outra explicação que não seja de impunidade com relação a estes episódios referentes a agressões de atletas e treinadores avaianos em profissionais alvinegros? Seria algum distúrbio? Ajuda psiquiátrica ou psicológica quem sabe?

O recente passado os condena. Foi assim com agressão de Eduardo Costa pra cima de Argel Fucks (2015) e as agressões do M Menos 10 em Everton Santos, Paulo Roberto e Pereira. 

Agora sobre o jogo; o alvinegro jogou intensamente a primeira etapa, poderia ter saído para o intervalo um placar mais elástico. No segundo tempo, mesmo com um jogador a mais, o Figueirense não conseguiu fazer vale a superioridade, e como em clássico não se brinca, acabou recuando e cedendo o empate no apagar das luzes. 

NEM DE UM LADO NEM DO OUTRO

Foto: Facebook/Brusque

Nem Figueirense, nem Avaí. Os dois times da capital que irão se enfrentar no próximo domingo (11), não conseguiram vencer seus compromissos na rodada de meio de semana. No post anterior, falamos da importância de vencer o Brusque no Augusto Bauer, com relação a motivação para chegar no clássico, mas, melhor chegar vindo de um empate do que de uma derrota, que esteve próximo de acontecer.

A equipe comandada pelo técnico Pingo, não teve medo de enfrentar o Figueirense e partiu para cima durante toda a segunda etapa, conseguindo por méritos próprios, o empate. O incansável Carlos Alberto foi um dos, juntamente do atacante Jean Dias que comandaram o Bruscão dento de campo. Se por um lado a vitória alvinegra não veio, por outro, do lado azul, foi ainda pior, nem o empate não veio. Veio uma derrota bizarra para modesto Hercílio Luz. Seria perigoso para o Figueirense chegar no clássico com o Avaí vindo de vitória, a motivação deles seria outra, assim como a cobrança para cima do alvinegro seria outra.
Menos mal que ambos chegam para o clássico como chegaram até aqui na competição, com o Figueirense pontuando toda rodada e o Avaí aprontando das suas também a cada rodada.

Clássico sem prognósticos. Cheirinho de empate no Scarpelli. 

VENCER O AVAÍ É IMPORTANTE, MAS VENCER O BRUSQUE É FUNDAMENTAL

Foto: Site FCF

Não adianta colocar o carro na frente dos bois. Por mais que a torcida do Figueirense esteja já pensando no Avaí, jogo do próximo final de semana, o alvinegro precisa de foco total no jogo do Brusque, que será realizado nesta 5ª feira (08) no Augusto Bauer. 

É lógico que o clássico agita as torcidas da capital e também a imprensa, mas discordo de quem está com foco total no Avaí. Chegar no clássico vindo de derrota pode tornar a partida muito mais decisiva do que se imagina. Por isso, penso que o foco neste momento tem que ser 100% na equipe do Brusque, que não é boba jogando diante da sua torcida, todos sabem disso.

Suponhamos que o Figueirense vença a equipe comandada pelo Pingo, e o Avaí vença o vice lanterna Hercílio Luz, o alvinegro chegaria no clássico com 28 pontos, e o Avaí com 23, ou seja, a equipe alvinegra, além de jogar em casa, estaria de "sangue doce", e mesmo que tropece no rival, continuaria com dois pontos de vantagem sobre o time azul.

Vencer o Avaí no domingo é importante. Mas vencer o Brusque nesta quinta (08) é fundamental para o psicológico da equipe na sequência do Catarinense 2018. Pense nisso.

FIGUEIRENSE, TUBARÃO E A ÁGUA

Foto: Luiz Henrique/FFC

Literalmente o Tubarão nadou no Orlando Scarpelli. As fortes chuvas que caíram antes e durante o primeiro tempo da partida fizeram com que o futebol de ambas as equipes fosse prejudicado. Gramado além de encharcado, estava com muito acúmulo de água, a bola não rolava. Diferente do segundo tempo, quando a drenagem entrou em ação e o gramado apresentou condições de jogo. Foi aí que Tubarão e Figueirense conseguiram criar algumas poucas chances de gol. Sem êxito nas finalizações, o zero a zero foi o placar final e também o resultado mais justo para o confronto.

Com o empate da Chapecoense diante do Inter em Lages, o Figueirense tinha a oportunidade de ampliar a vantagem para a vice-líder, caso tivesse vencido o Tubarão. A diferença para a Chape continua de 1 ponto, e com relação ao terceiro colocado, o Avaí, que já foi de 7 pontos, agora é de apenas 5.

Na próxima rodada o Figueirense vai a Brusque. Jogo difícil se levarmos em consideração o fator local em Santa Catarina e também os números do alvinegro jogando no Augusto Bauer nas últimas temporadas. A Chapecoense recebe o Criciúma e o Avaí o Hercílio Luz na Ressacada.
Pelo que tudo indica, o clássico do próximo final de semana valerá uma vaga na ponta da tabela de classificação. 

DEU GALO NOS PRIMEIROS 90 MINUTOS

No post anterior falamos que o alvinegro de Floripa era o favorito para o duelo diante do Atlético Mineiro. Favoritismo este que não ocorreu, pelo menos neste jogo de ida onde o Galo Mineiro venceu o Figueirense pelo placar de 1 a 0. 

O resultado não veio, mas a bola jogada pelo Figueirense veio, e por muito pouco o alvinegro de Floripa não fez valer o mando de campo. Ficou faltando para a equipe de Milton Cruz um jogador que atuasse na meia com velocidade e qualidade, que conseguisse jogar na intermediária juntamente com Jorge Henrique, como tem feito os lesionados Maikon Leite e Ferrareis em jogos do Figueirense no Catarinense. Perdeu para um Atlético Mineiro recheado de grandes jogadores, e jogando bem, por um pequeno detalhe não saiu com o empate, goleirão Victor que o diga. 

Estes primeiros 90 minutos de Figueirense e Atlético foram intensos. Figueirense atacando, chuva caindo, lance duvidoso como o que originou o gol de Otero, apagão e show da torcida nas arquibancadas. 

Não tem nada definido, apesar da equipe Mineira agora ser dona de uma boa vantagem.