NO APITO O MORTO RESSUSCITOU

Clássico, jogo feio, brigado, pegado, sem criatividade mas com muita deslealdade. Eduardo Costa e Marquinhos Santos apitaram, Ronan Marques auxiliou. 

No início do primeiro tempo, William Magrão foi amarelado por ter cometido uma falta em cima do camisa 10 do Avaí no meio de campo, falta comum, mas o cartão amarelo logo veio para já intimidar o volante alvinegro que marcava o jogador que sem ele, o seu time toma três do Joinville, que tomou três do Criciúma. 

E não parou por aí, Eduardo Costa por duas oportunidade fez falta grave para amarelo e nem falta o Sr° Ronan marcou. E a cabeçada do Marquinhos no Maylson? E o chute do goleiro Diego no atacante Marcelo Toscano? Tudo normal, para um árbitro caseiro ou sem experiência em clássicos. 

Dito isto, o Figueirense foi tentando eliminar o Avaí, com um empate, o time do sul da ilha estaria desclassificado da competição. Jogando fechadinho, o Figueira teve uma penalidade a seu favor, Toscano foi frio, calculista, converteu a penalidade e apanhou feito mulher de malandro ao pegar a bola para homenagear a esposa grávida. Agora uma pergunta, para que serve aquele árbitro atras do gol? Para aparecer na TV, só pode. 

Com o gol, o Avaí todo desorganizado e caindo no gramado mais do que goiaba madura foi chegando. De faltinhas em faltinhas eles chegaram. No gol de empate a bola carimbou a trave, na sobra ninguém marcou e gol. E quando o caixão do morto estava sendo fechado, eis que o bandeira e o árbitro fazem vista grossa, no lance em que a bola foi matada, dominada no bíceps, Ricardo não quis saber e praticou um milagre, na sequencia, com o ataque avaiano impedido, Eduardo Costa, fã do Belo vira o placar.

Tínhamos time para vencer frouxo, Adilson optou pela cautela e com três árbitros e dois assistentes complica. No "apito dos acréscimos", o morto voltou a respirar.